ACOMPANHAMENTO TÉCNICO A SOJICULTORES DO SUDOESTE DO PARANÁ
Resumo
A soja (Glycine max) entrou no Brasil por volta de 1882 no atual Estado da Bahia, sendo que hoje o Brasil é o segundo maior produtor mundial dessa leguminosa. A região do Sudoeste do Paraná possui clima que permite duas safras de verão durante o ano. Muitos agricultores aderem à prática, porém, isso vem acarretando prejuízos diretos e indiretos ao produtor. As semeaduras de soja na região iniciaram em meados de setembro de 2017 e estenderam-se até início de novembro do mesmo ano. Por conta de escassez de chuva, vários agricultores tiveram que realizar nova semeadura, aumentando os custos. É comum sojicultores salvarem sua própria semente com o intuito de reduzir custos. No entanto, essa semente não recebe os devidos cuidados quanto a manejos e armazenamento, acarretando em baixa germinação e vigor no campo. Dentre as cultivares mais semeadas na região, destaca-se a cultivar TMG 7262. A adubação mais frequente foi 300 kg ha-1 do formulado 05-25-15. Já o controle de plantas daninhas ocorreu por volta do estádio V1 da cultura da soja. O estágio desenvolvido agregou conhecimentos pois foi possível vivenciar na prática adoções de manejos eficientes aprendidos ao longo do curso de graduação em agronomia. Para finalizar, relatamos nossa admiração e respeito ao trabalho desenvolvido pelos Engenheiros Agrônomos que atuam na área comercial, pois observou-se profissionais conhecedores de ampla gama de culturas e que trabalham imbuídos do desejo de levar conhecimentos e tecnologias para agregar valor ao produto do agricultor.Referências
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