MONITORAMENTO DE PRAGAS NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DA CULTURA DO TRIGO MOURISCO NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ

Autores

  • Joselito Nunes Professor do curso de Agronomia Centro Universitário Assis Gurgacz
  • Dandara Maria Peres Acadêmica do curso de Agronomia Centro Universitário Assis Gurgacz
  • Gabriela Barreto de Paula Souza Acadêmica do curso de Agronomia Centro Universitário Assis Gurgacz
  • Gabrieli Maria Canzi Acadêmica do curso de Agronomia Centro Universitário Assis Gurgacz
  • Patricia Bonelli Effting Acadêmica do curso de Agronomia Centro Universitário Assis Gurgacz
  • Jhone Dias Resende Acadêmico do curso de Agronomia Centro Universitário Assis Gurgacz
  • Carlos Roberto Moreira Professor do curso de Agronomia Centro Universitário Assis Gurgacz

Resumo

Devido há limitada quantidade de informações sobre a cultura do trigo mourisco, objetivou-se neste trabalho quantificar as pragas existentes na cultura do trigo mourisco na região do oeste do estado do Paraná. O experimento foi conduzido na fazenda escola – CEDETEC, do Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz, Cascavel-PR, no período de 23 de agosto à 19 de outubro de 2018. O monitoramento deu-se a partir da emergência do trigo mourisco, com duas visitas semanais, observando em cada visita 10 pontos de um metro quadrado escolhidos aleatoriamente, contando e identificando as pragas presentes, já para tripes adotou-se uma contagem de acordo com a quantidade de plantas atacadas por metro quadrado. A cultivar utilizada foi a IPR 91 Bali, na qual, portanto no primeiro plantio, notou-se a presença de 0.4 vaquinhas por m2, 0.1 joaninhas por m2 e uma grande quantidade de tripes, com pico de 52.6 plantas atacadas, no entanto, após mais de duas semanas de seu plantio, houve ataque severo de formigas cortadeiras denominadas saúvas na cultura, houve a perda total da lavoura. Assim, fez-se necessário o replantio da cultura, utilizando-se a mesma cultivar, onde na qual notou que a pressão de pragas diminuiu quando comparado com a primeira etapa de avaliação, notando-se a presença de uma média de 0.15 vaquinhas por m2, 0.025 joaninhas por m2, 0.0375 pulgões por m2 e de plantas atacadas por tripes que caiu para 0.2 plantas atacadas por m2 nos locais de monitoramento.

Referências

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Publicado

11.03.2019

Edição

Seção

Artigos Científicos