AUTOMAÇÃO 4.0 DE PRENSA EXTRUSORA E APLICAÇÃO ENERGÉTICA DE ÓLEO DE LINHAÇA.
Resumo
A busca pelo aperfeiçoamento tecnológico do setor do agroindustrial com ênfase em matrizes energéticas alternativas, somado ao fato de cumprir uma legislação ambiental ativa, desempenha um processo decisivo como fator de competitividade e sustentabilidade. Esse artigo tem como objetivo o desenvolvimento da automação para indústria 4.0 de prensa extrusora de óleo vegetal utilizando uma interface homem máquina (IHM) e um controlador lógico programável (CLP) para realização da prensagem de linhaça “Linum usitatissimum L”. O sistema implementado na máquina substitui as decisões do operador e gerencia as informações vitais do processo para monitoramento e padronização do óleo e do processo. O software de controle industrial que permite o comando e a monitorização da máquina a nível de Automação 4.0 contempla um modo de comando manual e vários modos de demonstração de funcionamento, com um grau crescente de automatização, recorrendo aos diversos meios existentes na máquina. Para verificar a qualidade do processo de controle foi realizada a análise em 5 níveis (RPM) rotação por minuto de sua extração em comparação a 4 níveis de temperatura, e no óleo bruto, foram realizadas as análises de massa específica a 30ºC e viscosidade cinemática a 40ºC. Após obtenção dos dados, os resultados foram submetidos à análise de regressão e quando significativo às médias foram comparadas pelo teste “t” (p≤0,05). Em baixa temperatura (110°C a 120°C) as rotações foram iguais, não variaram. Já em temperatura de 130°C-140°C e 140°C-150°C houve diferença entre rotações. Baixa rotação (1000rmp e 1200rpm) resultou em menor extraçãoReferências
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