AVALIAÇÃO MECÂNICA DE CONCRETOS COM ADIÇÃO DE FIBRAS DE AÇAÍ E CURAUÁ

Autores

  • Érico Shooji Oliveira de Andrade Tanobe Bolsista de iniciação técnológica, PUCPR/Lactec
  • Dayane de Cristo Miranda Mestranda, Lactec/UFPR
  • Jeferson Luiz Bronholo Especialista, Lactec-IEP/Lactec
  • Carlos Gustavo Nastari Marcondes Doutorando, PUCPR/UFPR
  • Kleber Franke Portella Pesquisador doutor, Lactec/UFPR
  • Gilberto Carrera Engenheiro, Grupo Equatorial
  • Mariana d’Orey Gaivão Portella Bragança Pesquisadora doutora, Lactec/UFPR

Resumo

A inserção de fibras orgânicas em concretos pode se estabelecer como solução adequada, haja vista a possibilidade de recursos alternativos e a redução de impactos ambientais. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo avaliar as características físicas e mecânicas de concretos contendo adições de fibras de açaí e curauá, em teores de 0,8% do volume do concreto. Para tanto, buscou-se investigar por ensaios de resistência à compressão (7 e 28 dias), resistência à tração por compressão diametral e resistência ao impacto de corpo duro (28 dias) os efeitos das aplicações das fibras in natura. Pelos resultados obtidos, verificou-se que ambas as fibras conferiram um aumento de 33,3% na tenacidade dos concretos e que a fibra de açaí contribuíu com um aumento das propriedades mecânicas avalidas no compósito. Logo, as fibras indicaram potencial de aplicação, uma vez que seu uso pode beneficiar a vida útil de estruturas e tornar a destinação de resíduos mais sustentável.

Referências

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR NM 52 (2009) – Agregado miúdo – Determinação da massa específica e massa específica aparente. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR NM 53 (2009) – Agregado graúdo – Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR NM 45 (2006) – Agregados – Determinação da massa unitária e do volume de vazios. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR NM 30 (2001) – Agregados – Determinação da absorção de água. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR NM 46 (2003) – Agregados – Determinação do material fino que passa através da peneira de 75 µm. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 7809 (2006) – Agregado graúdo – Determinação índice de forma pelo método do paquímetro. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 16697 (2018) – Cimento Portland – Requisitos. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 11768 (2011) – Aditivos químicos para concreto de cimento Portland. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 5738 (2015) – Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 15845-8 (2015) – Rochas para revestimento – Resistência ao impacto de corpo duro. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 5739 (2018) – Concreto – ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, Brasil.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 7222 (2011) – Concreto e argamassa – Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, Brasil.

BRAGANÇA, M. D. G. P. et al. Performance of concrete poles with organic and photocatalytic additions. Artigo: Espaço Energia, abril, 2014.

FREIRE, W. J.; BERALDO, A. L. Tecnologias e materiais alternativos de construção. 1° reimpressão. Editora Unicamp, Campinas, São Paulo, 2010.

FURNAS, E. Concretos: massa, estrutural, projetado e compactado com rolo – Ensaios e propriedades. São Paulo: PINI, 695 p., 1997.

IZQUIERDO, I. S.; RAMALHO, M. A. Aplicação das cinzas residuais e de fibra de sisal na produção de argamassas e concretos: revisão. Artículo de revision: Ingeniería ydesarrolo. Universidade de São Paulo, escola de engenharia de São Carlos, julho-dezembro, 2014.

JÚNIOR, U. M. L. Fibras da semente do açaizeiro (Euterpe oleraceae Mart.): avaliação quanto ao uso como reforço de compósitos fibrocimentícios. Dissertação (mestrado). Porto Alegre, março, 2007

MEHTA P. K.; MONTEIRO, P. J. (2005). Concreto: estrutura, propriedades e materiais. 2 ed. São Paulo: IBRACON, 674 p, 2014.

MESQUITA, A. L. Estudos de processos de extração e caracterização das fibras do fruto de açaí (Euterpe Oleraceae Mart.) da Amazônia para produção de ecopainel de partículas homogêneas de média densidade. Tese (doutorado) Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Recursos Naturais da Amazônia, PRODERNA/ITEC da Universidade Federal do Pará, Belém, Pará, dezembro, 2013.

OLIVEIRA, T. A. Autocicatrização autônoma de concretos com adição de nanorreservatórios de sílica e de LDHs de nitrito sujeito à ação de íons cloreto ou sulfato. Dissertação (mestrado) em Engenharia Civil, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Construção Civil – UFPR. Curitiba, 2019.

SIQUEIRA, J. E. L. Utilização de fibras naturais e sintéticas em argamassas de revestimento de alvenaria: estudo comparativo de desempenho. Dissertação (mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, agosto, 2006.

Downloads

Publicado

24.09.2019

Edição

Seção

Artigos Científicos