DIAGNÓSTICO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS PARA RECUPERAÇÃO DE PONTE DE CONCRETO ARMADO

Autores

  • Carolina Gallas dos Santos Zamodzki Engenheira Civil, autônoma
  • Heloiza Aparecida Piassa Benetti Engenheira Civil, UTFPR-PB
  • Gustavo Lacerda Dias Engenheiro Civil, UTFPR-PB
  • Volmir Sabbi Engenheiro Civil, UTFPR-PB

Resumo

Encontrar técnicas para identificação das manifestações patológicas em pontes e métodos para sua recuperação é uma alternativa eficaz para que esse cenário seja modificado. Existe no Paraná um número significativo de pontes construídas desde a década de 1960, que apresentam carência de acompanhamento e manutenção periódica, propiciando o surgimento de manifestações patológicas. O objetivo do trabalho é propor técnicas para diagnóstico e recuperação de um cenário patológico em uma ponte sobre o Rio Xagú, de concreto armado e elementos metálicos, possibilitando chegar a um diagnóstico das manifestações patológicas, utilizando inspeção visual com registro fotográfico. Com o diagnóstico foi possível comprovar que a inoperância das juntas de dilatação causou o surgimento de trincas junto ao pórtico de concreto, permitindo a entrada de água na estrutura e causando outros mecanismos de degradação como lixiviação, carbonatação, corrosão das armaduras e desplacamento do concreto. A análise mostrou que as manifestações patológicas não ocorrem de maneira isolada, e para que a estrutura seja recuperada não basta reparar cada uma delas individualmente, e sim levar em consideração a origem do problema, para que a estrutura não volte a se deteriorar.

Referências

CICHINELLI, G. Recuperação e reforço de pavimentos. Infraestrutura urbana: projetos, custos e construção. 37 ed., mar. 2014. Disponível em: < http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/37/recuperacao-e-reforco-de-pavimentos-308746-1.aspx> Acesso em: 4 de junho de 2018.

DNIT. Elaboração de projeto básico e executivo – Projeto de engenharia para recuperação, reforço e reabilitação de Obras de Arte Especiais da Rodovia BR-158/PR. Porto Alegre, 2015.

DNIT. Manual de recuperação de pontes e viadutos rodoviários. - Rio de Janeiro: IPR. Publ., 744, 2010. 159 pg.

FERREIRA, R. Inspeção e reforço estrutural de pontes. Infraestrutura urbana: projetos, custos e construção. 40 ed., jun. 2014. Disponível em: < http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/40/inspecao-e-reforco-estrutural-de-pontes-313531-1.aspx> Acesso em: 1 de junho de 2018.

FRANÇA, Alessandra A. V.; MARCONDES, Carlos Gustavo N.; ROCHA, Francielle C. da; MEDEIROS, Marcelo Henrique Farias de; HELENE, Paulo R. L. Patologia das construções: uma especialidade na engenharia civil. Téchne, São Paulo, v. 19, n. 174, p. 72-77, 2011.

HELENE, Paulo R. L. Manual para Reparo, Reforço e Proteção de Estruturas de concreto. 2 ed. São Paulo: Pini, 1992. 213 pg.

MEDEIROS, H. Doenças concretas. Téchne. 160 ed., jul. 2010. Disponível em: < http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/160/artigo287763-1.aspx> Acesso em: 12 de abril de 2018.

MITRE, Marcos Pedrosa. Metodologia para inspeção e diagnóstico de pontes e viadutos de concreto. 2005. 148 f. Dissertação - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

MULLER, Ricardo. Critérios para o planejamento e execução de recuperações estruturais em pontes e viadutos rodoviários no Estado do Paraná. 2004. 135 f. Dissertação – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2004.

PITA, M. Porque impermeabilizar pontes e viadutos. Infraestrutura urbana: projetos, custos e construção. 14 ed., dez. 2011. Disponível em: <http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/14/porque-impermeabilizar-pontes-e-viadutos-engenheiro-da-abnt-propoe-256110-1.aspx> Acesso em: 1 de junho de 2018.

SACHS, Ana. Tratamento intensivo: Trincas, fissuras e manchas no concreto podem indicar problemas nas edificações que não devem ser ignorados e merecem reparo imediato. Téchne. 220 ed., jul. 2015. Disponível em: < https://www.construtoragenova.com.br/files/20150718_reportagem_techne.pdf> Acesso em: 23 de outubro de 2018.

SANTOS, Roberto Eustaáquio dos. A cultura do concreto armado no Brasil: educação e deseducação dos produtores do espaço construído. In: Anais do IV Congresso Brasileiro de História da Educação. Goiânia: Universidade Católica de Goiânia, 2006.

SOUZA, V. C.; RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. 255 pg.

Downloads

Publicado

24.09.2019

Edição

Seção

Artigos Científicos