ESTUDO DE CASO: MANUTENÇÃO DE CARACTERÍSTICAS GRANULOMÉTRICAS APÓS O PROCESSO DE COMPACTAÇÃO EM OBRA DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA

Autores

  • Bruno João Arenhardt Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR
  • Leandro Vanalli Universidade Estadual de Maringá

Resumo

É notória a importância e a representatividade que o modal rodoviário possui na logística brasileira, sendo assim necessária atenção maximizada no quesito qualidade do pavimento. Percebe-se que na usinagem de pavimentos flexíveis, grande parte da mistura asfáltica é formada por agregados minerais, de forma que, sendo estes materiais naturais, o controle tecnológico deve ser mais rigoroso. A proporção dos agregados, bem como as suas características, além das propriedades do ligante e as temperaturas de usinagem e compactação são parâmetros definidos no projeto de dosagem, que caracteriza uma curva granulométrica ideal para um teor ótimo de ligante. É perceptível a importância da manutenção das características do projeto na pista, visto que a situação projetada é a que garante a resistência às características dimensionadas. Para a manutenção das características da usina na pista, é fundamental que a qualidade dos agregados seja boa e que o processo de compactação seja adequado, visto que calibragem incorreta dos rolos compactadores pode causar esforços acima do suportado pelos agregados, quebrando os mesmos e gerando uma mistura com maior teor de material mais fino.

Biografia do Autor

Bruno João Arenhardt , Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR

Engenheiro Civil, Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER,

Leandro Vanalli , Universidade Estadual de Maringá

Engenheiro Civil, Universidade Estadual de Maringá

Referências

ARTERIS. ES-027. Concreto Asfáltico Usinado a Quente – CA: especificação particular. Rev. 19. Arteris, 2021.

BERNUCCI, L. B; da MOTTA, L. M. G; CERATTI, J. A. P.; SOARES; J. B. Pavimentação Asfáltica: formação básica para Engenheiros. 3. Ed. Rio de Janeiro: ABEDA, 2008. 475 p.

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO PARANÁ. ES-P 12/05. Pavimentação: reparo superficial. Curitiba. DER, 2005.

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO PARANÁ. ES-P 15/17. Pavimentação: concreto asfáltico usinado à quente com asfalto polímero. Curitiba. DER, 2017.

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO PARANÁ. ES-P 21/17. Pavimentação: concreto asfáltico usinado à quente. Curitiba. DER, 2017.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER 035-ME. Agregados: determinação da abrasão “Los Angeles”. Rio de Janeiro. DNER, 1998.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRASNPORTES. ES031/2004. Pavimentos flexíveis – Concreto Asfáltico – Especificação de Serviço. Rio de Janeiro. DNIT, 2004.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRASNPORTES. Manual de Pavimentação. 3. ED. Rio de Janeiro. DNIT, 2006.

LEANDRO, R. P. Avaliação do comportamento mecânico de corpos de prova de misturas asfálticas a quente resultantes de diferentes métodos de compactação. 2016, 287 f. Tese (Doutorado em Engenharia) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2016.

LEITE, L. M. F; da MOTTA, L. M. G; COSTA, E. C; TEIXEIRA, L. H; MORILHA, A; MARTINS, L. D. Informações básicas sobre materiais asfálticos: a importância das características dos agregados no desempenho das misturas asfálticas. Vol. 1. 1. Ed. Rio de Janeiro. IBP, 2020. 191 p.

SOARES, J.B; CAVALCANTE, V. T. F. Dosagem “Passo a Passo”. Disponível em: <http://www.abenge.org.br/cobenge/legado/arquivos/19/artigos/142.pdf>. Acessado em: 18 jul. 2022.

Downloads

Publicado

28.12.2022

Edição

Seção

Artigos Científicos