METODOLOGIA E ANÁLISE DE AMOSTRAS PARA AVALIAÇÃO DO ESTOQUE DE CARBONO (EC) EM CRONOSSEQUÊNCIA AGROFLORESTAL

Autores

  • Marina Duda do Amaral
  • Glauco Nonose Negrão
  • Breno Henrique Marcondes de Oliveira

Palavras-chave:

Recuperação de áreas degradadas, segurança alimentar, planejamento e gestão ambiental.

Resumo

O presente trabalho trata sobre o relatório final de atividades de estágio supervisionado obrigatório, para conclusão do Curso de Geografia Bacharelado da Universidade Estadual do Centro Oeste-UNICENTRO. As atividades foram realizadas no Laboratório de Física, Manejo e Conservação do Solo, lotado no AMBIOTEC - Centro de Pesquisas Avançadas Ambientais, Bioenergéticas e Biotecnológicas, com o intuito de auxiliar as práticas laboratorias referentes ao projeto Coleta e Análise de Amostras para Avaliação do Estoque de Carbono (EC) em Cronossequência Agroflorestal. Sendo assim, esse estudo teve por objetivo auxiliar a coleta, tratamento e análise de amostras de solo em sistemas agroflorestais, com o intuito de avaliar a concentração e estoque de carbono. Ao analisar o sistema agroflorestal deve-se considerar que o mesmo possuí um grande potencial de recuperação e que esses sistemas são considerados uma importante estratégia de manejo para o aumento do sequestro de carbono no solo em áreas agrícolas. Tratou-se de um estudo em cronossequência, onde é essencial o cuidado na seleção de áreas. A metodologia proposta consistiu na revisão bibliografica, coleta, análise laboratorial e leitura em espectrofotomêtro. As análises consistem na densidade do solo, concentração de carbono e estoque de carbono, onde os resultados indicam que o tipo de manejo influencia diretamente nos resultados, tanto da densidade quanto do EC (Estoque de Carbono) no solo, e que em sistemas agroflorestal a concentração de carbono aproxima-se muito da mata nativa, em alguns casos supera. O SAFs (sistema agroflorestal) é eficiente para regeneração e manutenção de áreas, bem como um eficiente sistema para mitigação dos processos de emissão de gas de efeito estufa.

Referências

ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3. Ed. São Paulo,2012.

ALVES, Eliseu. Agricultura itinerante ou moderna na Região Amazônica. Revista de Política Agrícola, v. 17, n. 2, p. 3-4, 2008.

BRASIL. Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979. Disciplina a profissão de Geógrafo e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 jun 1979.

BRASIL. Decreto nº 85.138, de 15 de setembro de 1980. Regulamenta a Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a profissão de Geógrafo, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 set1980.

BRASIL. Lei nº 7.399, de 04 de novembro de 1985. Altera a redação da Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a profissão de Geógrafo. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 nov 1985.

BOUMA, J. Using soil survey data for quantitative lande valuation. Advances in Soil Science, v.9, 1989, p.177–213.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, Serviço de Produção de Informação, 2018. 355p.

FELICIANO, Diana et al. Which agroforestry options give the greatest soil and above ground carbon benefits in different world regions?. Agriculture, ecosystems & environment, v. 254, p. 117-129, 2018.

IPARDES. Caderno Estatístico Município de Guarapuava. Janeiro de 2022. Disponível em: http://www.ipardes.gov.br/cadernos/MontaCadPdf1.php?Municipio=85000&btOk=ok.

MAACK, Reinhard. Geografia física do Estado do Paraná. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2002. 4.ed.

MONTAGNINI, F. (1992). Sistemas agroforestales: principios y aplicaciones en los trópicos. 2. ed. rev. aum. San José: Organización para Estudios Tropicales, 1992. 622p.

NAIR, P. K. R. (2013). Agroforestry: Trees in Support of Sustainable Agriculture. Encyclopedia of Earth Systems and Environmental Sciences. Elsevier.

RIBEIRO, J.M. et al. Fertilidade do solo e estoques de carbono e nitrogênio sob sistemas agroflorestais no Cerrado Mineiro. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 29, n. 2, p. 913-923, abr/jun 2019.

ONU Brasil. Agenda 2030 [Internet]. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030. Acesso em: 17 de março de 2023.

PARRON, L. M.; RACHWAL, M. F. G.; MAIA, CMB de F. Estoques de carbono no solo como indicador de serviços ambientais. 2015.

SCHOENEBERGER, M.M. Agroforestry: working trees for sequestering carbon on agricultural lands. Agroforestry Systems 75, 27-37, 2009.

SILVA, A. T. Sistema agroflorestal sobre cultivo de leguminosas: fertilidade do solo, resistência a penetração e produtividade de milho e feijão-caupi. 2011. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, 2011.

SISTER, G. Mercado de carbono

Downloads

Publicado

30.08.2023

Edição

Seção

Artigos Especiais