MÉTODOS DE ENSAIO DE CORROSÃO ACELERADA DAS ARMADURAS
Resumo
Estruturas de concreto armado estão sujeitas ao aparecimento de manifestações patológicas no decorrer do tempo. A corrosão é um processo de degradação agressivo e necessita de acompanhamento contínuo. Tentando prever o comportamento das estruturas frente a essa manifestação, os ensaios de corrosão acelerada são uma ferramenta de auxílio para obter resultados em um menor período de tempo, tendo em vista que o processo natural da corrosão geralmente leva anos para ocorrer. Os ensaios de corrosão acelerada não possuem um padrão dentro da comunidade científica. São realizados através de diversas metodologias, dificultando uma possível comparação dos resultados. O objetivo desse artigo é apresentar e comparar as diferenças dos principais métodos disponíveis para o ensaio de corrosão acelerada em corpos de prova de concreto armado. Em algumas das metodologias encontradas, foi verificado o uso de corpos de prova submersos em solução salina, para aplicação de corrente elétrica externa, de modo que os cloretos migrem pelo efeito da diferença de potencial. Nesse caso, os autores divergem nas definições das concentrações e dos tipos de sais a serem dissolvidos na solução, e nas intensidades da corrente elétrica. Em outras metodologias são utilizado ciclos de molhagem e secagem na amostra, e também a inserção de sais no concreto fresco. Nesses casos é possível variar a porcentagem de íons cloretos, tempo dos ciclos de molhagem e secagem, e a concentração salina que o corpo de prova é submetido no processo de molhagem. Todos os ensaios podem se diferenciar pelas características do concreto armado ensaiado como traço, fator a/c e tipo de cimento.Referências
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